Soft skills: como trabalhá-las no modelo de ensino híbrido

Child with face mask back at school after covid-19 quarantine and lockdown, looking at camera.

No setor educacional, os últimos dois anos têm sido bastante intensos e desafiadores. Afinal, por conta da pandemia, primeiro veio a missão de, às pressas, migrar as aulas para o ambiente virtual. Agora, surge a tarefa de desenvolver um modelo de ensino híbrido enquanto as restrições sanitárias são flexibilizadas aos poucos.

Nesse cenário de constantes mudanças entre formatos, muitas vezes o foco se volta apenas às questões tecnológicas. Isso porque, de fato, o desafio de adaptação a ferramentas e plataformas de ensino online é grande. Porém, não se pode deixar de lado o contato humano e o trabalho com as habilidades socioemocionais – também chamadas de soft skills. Aliás, este é um conteúdo incluído recentemente nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

 

Habilidades socioemocionais no ensino híbrido

Dentre os dez pontos gerais estabelecidos pela BNCC, há pelo menos três diretamente relacionados às soft skills. Resumidamente, o texto cita as seguintes competências que devem ser desenvolvidas pelos alunos:

  • Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional;
  • Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação;
  • Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação.

Portanto, se as habilidades socioemocionais não tiverem sido suficientemente estimuladas durante o período de EaD, agora é o momento de retomá-las. Aliás, no ensino híbrido isso pode (e deve) ser feito tanto nas aulas presenciais quanto nos encontros virtuais. Assim sendo, confira a seguir algumas dicas para os dois cenários.

 

Em sala de aula

Embora o trabalho com as soft skills também possa ser realizado online, é inegável que o encontro presencial o potencializa. Afinal, favorece a comunicação em tempo real e dá mais liberdade. Logo, é o momento de se livrar de eventuais formalidades e amarras. Assim, sempre respeitando o distanciamento adequado, recomenda-se atividades com os alunos posicionados em círculo, pois isso facilita a interação entre pares. Inclusive, as aulas dedicadas às habilidades socioemocionais devem ser focadas justamente na participação ativa dos estudantes. Ou seja, com pouco conteúdo expositivo do professor, que atuará mediando atividades como debates e desafios para soluções problemas.

 

Nos ambientes virtuais

Já na parte online do ensino híbrido, a dica para exercitar as habilidades socioemocionais é usar a tecnologia como estímulo à colaboratividade. Assim, é possível trabalhar a aprendizagem ativa e, ao mesmo tempo, incentivar a interação entre os estudantes. Para tanto, podem ser usadas plataformas online que rodam diretamente no navegador do dispositivo. São os casos do Padlet, do Miro e do Mentimeter, por exemplo. Enquanto o primeiro foca na construção de murais virtuais coletivos, o segundo abarca também textos, desenhos e mapas mentais. Por fim, o Mentimeter permite criar nuvens de palavras de forma colaborativa. Dessa forma, pode ser bastante útil para brainstorms e outras atividades que tenham como foco o processo criativo.

 

Para descobrir materiais, métodos e dicas sobre ensino híbrido e tendências do setor escolar, acompanhe sempre o blog da iPlace Educacional! Aliás, se o desafio na sua escola estiver relacionado à tecnologia, fale conosco e conheça as melhores soluções do mercado.

 

Foto: iStock/ Halfpoint

Compartilhe este post

Share on facebook
Share on linkedin
Share on email