Ensino remoto: como fortalecer a relação escola–família no EaD

Happy black mother and kids waving to a teacher while having video call over a computer from home.

A boa relação entre família e escola sempre foi de um dos pilares do ensino de qualidade. Afinal, para além da sala de aula, a aprendizagem dos alunos depende do ambiente e do apoio encontrado em casa. Aliás, com a adoção do ensino remoto, isso se tornou ainda mais evidente. Portanto, é imperativo que professores e gestores de escolas mantenham um canal de comunicação eficiente com os pais ou responsáveis. Pensando nisso, hoje a iPlace Educacional traz cinco dicas nesse sentido. Confira:

 

Como reforçar o elo escola–família no ensino remoto

1.     Promover encontros virtuais

A primeira dica é relacionada à forma de interação com os pais. Dessa maneira, recomenda-se o uso de teleconferências para, pelo menos, alguns dos contatos. Afinal, se o vídeo é amplamente usado nas aulas online, faz sentido usar esse recurso nas conversas com a família. Assim, o ideal é agendar encontros virtuais periódicos, que podem ser coletivos (com todos os pais da turma) ou individuais. Além disso, para coletar outras informações, podem ser usados formulários online.

2.     Compreender o contexto familiar

Especialmente nos contatos individualizados, é importante usar o tempo de conversa para entender o contexto familiar. Afinal, em muitos lares, a adoção do trabalho e do ensino remoto mudou a dinâmica da família. Logo, é necessário compreender quais as condições que cada aluno encontra para estudar em casa. Isso vale tanto para questões de infraestrutura (como dispositivos e internet) quanto conjunturas econômicas ou emocionais. Dessa forma, o professor consegue entender a situação e pode encontrar o melhor método para trabalhar com cada estudante.

3.     Explicar as atividades do ensino remoto

Além de oportunizarem a escuta, os encontros permitem que os professores detalhem para as famílias o funcionamento do EaD. Aliás, isto será valioso, uma vez que a dinâmica das aulas virtuais costuma diferir bastante daquela experenciada no ensino presencial. Portanto, é necessário esclarecer a proposta pedagógica por trás de ferramentas como os ambientes virtuais de aprendizagem e apps educativos. Mesmo porque, sobretudo no caso dos alunos menores, frequentemente cabe justamente aos pais mediar o uso dos recursos tecnológicos.

4.     Estar aberto a críticas e sugestões

De forma geral, a transição para o ensino remoto foi bem-sucedida na maioria das escolas. Ainda mais se considerarmos o caráter de urgência com o qual esse regime foi implementado em virtude da pandemia. Porém, o EaD ainda está em processo de aprimoramento. Por isso, é muito importante colher sempre o feedback das famílias. Aliás, se manter aberto a opiniões fortalece a cultura do diálogo e torna a escola mais cooperativa, fortalecendo a instituição.

5.     Usar a linguagem correta

Em todos os contatos com os pais ou responsáveis, seja por vídeo ou texto, deve-se procurar adotar uma linguagem construtiva. Assim, mesmo que um aluno esteja apresentando dificuldade ou pouco interesse nas aulas, esse relato não deve ser feito criticamente. Até porque, como citado anteriormente, há diversos fatores que influenciam potencialmente o desempenho do estudante. Logo, recomenda-se que primeiro se valorize o esforço dele e, só depois, sejam abordadas as dificuldades – de preferência, propondo alternativas. Dessa forma, pais e professores podem encontrar soluções conjuntas, sempre em favor do aprendizado dos estudantes.

 

Para mais dicas e materiais sobre o aperfeiçoamento do ensino remoto, acompanhe sempre o blog da iPlace Educacional!

 

Foto: iStock/DrazenZigic

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